O primeiro foi-me sugerido pela leitura do livro Cartas de Amor de Fernando Pessoa (Edições Ática, 1994, 3.ª edição). Perguntei-me então: “E se Fernando Pessoa tivesse casado com Ofélia?” Daí à escrita de Um Grito de Gaivota foi uma surpresa. Depois, para lhe dar um fim que me agradasse e fugisse ao trivial, foram dois ou três dias de espera.
A escrita do segundo foi-me sugerida pelo Dr. José Correia Tavares: após uma conversa telefónica sobre a sua leitura do Um Grito de Gaivota, lançou-me o desafio de escrever um livro centrado no Esteves, o tal do poema “A Tabacaria”, de Fernando Pessoa. Engendrei então esta história, em que o Esteves teria sido o Senhor “Barão” que conheci na Academia Militar, tendo-o feito nascer na minha aldeia, e em que entro eu, pessoa com NIF e o meu pseudónimo.